ADÁGIOS
* Mas assustado que
cachorro em canoa.
* Mais comprido que bombacha
de gringo.
* Mais conhecido que a
reza do padre nosso.
* Mais conhecido que
marca de estância grande.
* Mais constrangido que
padre em puteiro.
DICIONÁRIO GAÚCHO
* BOMBEAR, v. Espionar, espreitar, explorar, vigiar, perscrutar, olhar, ver,
observar. Examinar, sem ser percebido, o campo inimigo, a fim de lhe conhecer a
força, os recursos e as intenções.
* BOLIVIANO, adj. Diz-se do cavalo que não tem dono conhecido, teatino. Moeda de
prata, da Bolívia, que circulou no Rio Grande do Sul e valia de 600 a 900 réis.
* BORRACHÃO, s. Chifre preparado para conduzir líquido,
fechado com um tampão fixo de madeira na parte mais larga, e com uma pequena
abertura na parte mais estreita, onde se coloca a rolha. Há borrachões de todos
os tamanhos, de poucos centímetros até mais de um metro, uns feitos com
simplicidades, outros artisticamente trabalhados. São usados, em geral, para
conduzir bebidas alcoólicas.
* BOTADOR, s. Vara com que se empurra a embarcação. Adj. Que
não se faz de rogado para iniciar a briga, arrojado, atrevido.
ACONTECE
22 e 23 de Fevrereiro
2014 – Rodeio Crioulo promovido pelo CTG Chama Nativa de Santiago do Sul – 12ª Região Tradicionalista.
22 e 23 Rodeio Crioulo
promovido pelo CTG Vô Alexandre em Santa Helena – SC. Informações 49-9185 4438.
A REVOLUÇÃO DE 1893
INÍCIO (1ª Parte)
Em 1892, o governo de Julio
de Castilhos entra numa fase de instabilidade, o RS está em ebulição, de um
lado os castilhistas e do outro os federalistas liderados por João Tavares, a
revolução estava se iniciando. Gumercindo tendo se negado a aderir ao
castilhismo, estava sendo perseguido e resolve voltar ao Uruguai onde os
rebeldes estavam formando suas tropas.
Em 02 de fevereiro de
1893 acompanhado por seu irmão Aparício e liderando cerca de quatrocentos
cavalarianos, em sua maioria uruguaios,
atravessou a fronteira em Aceguá entrando no Rio Grande do Sul, juntando-se aos
homens do General João Nunes da Silva Tavares, formando assim o Exército
Libertador, um contingente de mais de três mil homens, que em pouco tempo com
as adesões, chegariam a mais de doze mil.
Em 04 de abril de 1893
acontece a primeira batalha com as tropas legalistas (Picapaus). Depois de
vários combates com as forças do governo, percebendo estar diante de um
exército preparado e armado, Gumercindo Saraiva parte apara a prática da
guerrilha, evita combates convencionais, dispersa as tropas legais para tentar
vencê-las depois, em partes, tática esta que deu certo.
A marcha para o norte
Após vários combates e
vitórias em solo gaúcho, os revolucionários federalistas decidiram atacar o Rio
de Janeiro, e sob o comando
de Gumercindo saraiva 1 900 homens partem para o norte, através de Santa
Catarina e do Paraná para tomar a capital federal.
A sua marcha para o
Paraná a princípio na teve muitas dificuldades, separando-se em duas colunas
seguiram pelo “caminho das tropas” para Vacaria, Lages, Curitibanos, Blumenau,
Itajaí, Florianópolis, Joinvile, Paranaguá, Tijucas do Sul e finalmente Lapa
onde foi barrado por tropas legalistas que ofereceram maior resistência, (o
legendário Cerco da lapa, em janeiro de 1894) os combates duraram 26 dias, e
apesar da vitória, esse imprevisto fracassou as tropas de Gumercindo,
permitindo o reagrupamento dos legais que haviam batido em retirada rumo a
Castro, deixado somente o batalhão da Lapa na retaguarda.
Obs. Semana que vem tem
mais.
ACONTECIDO
* 08/02/1929 – Nascia em
Bagé – RS Antônio João Sá de Siqueira – Pioneiro do Piquete da Tradição – 1ª
Ronda Crioula.
* 10/02/1756-Massacre em
Caiboaté, 1500 missioneiros mortos na batalha.
* 11/02/1801 – Antônio
de Souza Neto – general líder da Revolução Farroupilha e homem que Proclamou a
República do Piratini em 11/09/1836, nasce em Rio Grande.
* 11/02/1926 –
Falecimento de Maneco Pereira – grande campeiro – morre em São Grabriel – RS.
CULINÁRIA CAMPEIRA
Ingredientes:
•1 kg de
arroz
•½ kg de
charque
•½ kg de
lingüiça
•¼ kg de
toicinho ou lombo de porco
•3 dentes de
alho
•2 cebolas
•½ colher de
colorau
•sal a gosto
Modo de
fazer: Corte o charque em
iscas finas e deixe de molho por 1 hora, trocando a água duas ou três vezes.
Pique o toicinho e a lingüiça e leve ao fogo numa panela espaçosa refogando.
Após na mesma panela, coloque o charque, os temperos e refogue novamente.
Depois junte o arroz e água fervente, ficando três dedos acima. Mexa e prove o
sal. Baixe para secar. Sirva com salada de alface e na opção com feijão.