Página Alma Pampeana 18/02/2014

ADÁGIOS
* Mas assustado que cachorro em canoa.
* Mais comprido que bombacha de gringo.
* Mais conhecido que a reza do padre nosso.
* Mais conhecido que marca de estância grande.
* Mais constrangido que padre em puteiro.

DICIONÁRIO GAÚCHO
 * BOMBEAR, v. Espionar, espreitar, explorar, vigiar, perscrutar, olhar, ver, observar. Examinar, sem ser percebido, o campo inimigo, a fim de lhe conhecer a força, os recursos e as intenções.
* BOLIVIANO, adj. Diz-se do cavalo que não tem dono conhecido, teatino. Moeda de prata, da Bolívia, que circulou no Rio Grande do Sul e valia de 600 a 900 réis.
* BORRACHÃO, s. Chifre preparado para conduzir líquido, fechado com um tampão fixo de madeira na parte mais larga, e com uma pequena abertura na parte mais estreita, onde se coloca a rolha. Há borrachões de todos os tamanhos, de poucos centímetros até mais de um metro, uns feitos com simplicidades, outros artisticamente trabalhados. São usados, em geral, para conduzir bebidas alcoólicas.
* BOTADOR, s. Vara com que se empurra a embarcação. Adj. Que não se faz de rogado para iniciar a briga, arrojado, atrevido.

ACONTECE
22 e 23 de Fevrereiro 2014 – Rodeio Crioulo promovido pelo CTG Chama Nativa de Santiago  do Sul – 12ª Região Tradicionalista.

22 e 23 Rodeio Crioulo promovido pelo CTG Vô Alexandre em Santa Helena – SC. Informações 49-9185 4438.

A REVOLUÇÃO DE 1893
INÍCIO (1ª Parte)
Em 1892, o governo de Julio de Castilhos entra numa fase de instabilidade, o RS está em ebulição, de um lado os castilhistas e do outro os federalistas liderados por João Tavares, a revolução estava se iniciando. Gumercindo tendo se negado a aderir ao castilhismo, estava sendo perseguido e resolve voltar ao Uruguai onde os rebeldes estavam formando suas tropas.
Em 02 de fevereiro de 1893 acompanhado por seu irmão Aparício e liderando cerca de quatrocentos cavalarianos, em sua  maioria uruguaios, atravessou a fronteira em Aceguá entrando no Rio Grande do Sul, juntando-se aos homens do General João Nunes da Silva Tavares, formando assim o Exército Libertador, um contingente de mais de três mil homens, que em pouco tempo com as adesões, chegariam a mais de doze mil.
Em 04 de abril de 1893 acontece a primeira batalha com as tropas legalistas (Picapaus). Depois de vários combates com as forças do governo, percebendo estar diante de um exército preparado e armado, Gumercindo Saraiva parte apara a prática da guerrilha, evita combates convencionais, dispersa as tropas legais para tentar vencê-las depois, em partes, tática esta que deu certo.

A marcha para o norte
Após vários combates e vitórias em solo gaúcho, os revolucionários federalistas decidiram atacar o Rio de Janeiro, e sob o comando de Gumercindo saraiva 1 900 homens partem para o norte, através de Santa Catarina e do Paraná para tomar a capital federal.
A sua marcha para o Paraná a princípio na teve muitas dificuldades, separando-se em duas colunas seguiram pelo “caminho das tropas” para Vacaria, Lages, Curitibanos, Blumenau, Itajaí, Florianópolis, Joinvile, Paranaguá, Tijucas do Sul e finalmente Lapa onde foi barrado por tropas legalistas que ofereceram maior resistência, (o legendário Cerco da lapa, em janeiro de 1894) os combates duraram 26 dias, e apesar da vitória, esse imprevisto fracassou as tropas de Gumercindo, permitindo o reagrupamento dos legais que haviam batido em retirada rumo a Castro, deixado somente o batalhão da Lapa na retaguarda.

Obs. Semana que vem tem mais.

ACONTECIDO
* 08/02/1929 – Nascia em Bagé – RS Antônio João Sá de Siqueira – Pioneiro do Piquete da Tradição – 1ª Ronda Crioula.
* 10/02/1756-Massacre em Caiboaté, 1500 missioneiros mortos na batalha.
* 11/02/1801 – Antônio de Souza Neto – general líder da Revolução Farroupilha e homem que Proclamou a República do Piratini em 11/09/1836, nasce em Rio Grande.
* 11/02/1926 – Falecimento de Maneco Pereira – grande campeiro – morre em São Grabriel – RS.

CULINÁRIA CAMPEIRA
 
Ingredientes:
•1 kg de arroz
•½ kg de charque
•½ kg de lingüiça
•¼ kg de toicinho ou lombo de porco
•3 dentes de alho
•2 cebolas
•½ colher de colorau
•sal a gosto

Modo de fazer: Corte o charque em iscas finas e deixe de molho por 1 hora, trocando a água duas ou três vezes. Pique o toicinho e a lingüiça e leve ao fogo numa panela espaçosa refogando. Após na mesma panela, coloque o charque, os temperos e refogue novamente. Depois junte o arroz e água fervente, ficando três dedos acima. Mexa e prove o sal. Baixe para secar. Sirva com salada de alface e na opção com feijão.

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